COP26: From BUR to BTR: Challenges and opportunities for Lusophone Countries

COP26: De BUR para BTR: Desafios e oportunidades para os países lusófonos

The article is also available in English. Please see below. 

A COP26 pode ter terminado, mas a transparência climática é mais relevante do que nunca. Entre muitos eventos paralelos relacionados à transparência na COP26 deste ano em Glasgow, o Núcleo Lusófono organizou um evento paralelo no Pavilhão BENELUX/EIB no sábado, 6 de novembro das 14:45 - 16:00 (GMT+1).

A sessão híbrida ofereceu uma discussão sobre o baixo número de BURs apresentados até agora nos países lusófonos e o processo de apoio à transição para os BTRs. O objetivo era também ouvir as experiências e sugestões dos países para obter orientação sobre como o Núcleo Lusófono poderia apoiar ainda mais os países no processo nos próximos anos. 

Após as palavras de boas-vindas de Geert Fremout (Governo belga), o moderador Carlos Moniz (Ponto Focal da UNFCCC de Cabo Verde) deu uma visão geral sobre os avanços e a situação atual de cada país lusófono em suas comunicações nacionais (NC) e BURs.

Eduardo Santos (Diretor da Agência Portuguesa do Meio Ambiente, APA) juntou-se virtualmente e destacou em sua apresentação a relevância de ter continuidade das equipes que preparam os relatórios para evitar a perda de registros. Além disso, Santos disse que como Portugal faz parte da União Européia e do Anexo I dos países desenvolvidos da UNFCCC, o país precisa apresentar as mesmas informações para diferentes usuários. Portanto, a agência alinha processos e calendário para apresentar periodicamente as informações necessárias.

Lidiane Melo (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Brasil) destacou a importância da cooperação internacional para que o Brasil prepare os documentos previstos no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e do seu Acordo de Paris. De acordo com Melo, o principal desafio do novo relatório será preparar um inventário nacional a cada dois anos. Devido ao tamanho do país, o setor de Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Silvicultura (LULUCF), que é um dos cinco setores inventariados, é o mais desafiador.

João Tchedná (Presidente do Instituto Nacional de Meteorologia da Guiné Bissau) expôs a experiência nacional na elaboração do primeiro BUR e da Comunicação Nacional. Ele enfatizou o envolvimento de vários setores na elaboração dos documentos, o apoio da disponibilidade de dados e a participação de especialistas. Enfatizou também o importante apoio do Helpdesk Climático com a capacitação da Guiné-Bissau para realizar uma participação bem-sucedida na “technical analysis week” da análise técnica do seu primeiro BUR.

Além de compartilhar exemplos e experiências de países, a discussão também enfatizou a importância de formatos/plataformas como o Núcleo Lusófono para o intercâmbio informal e compartilhamento de experiências de outros países para promover o aprendizado mútuo. A importância do treinamento da equipe local foi particularmente enfatizada, ao mesmo tempo em que o processo deveria ser melhor institucionalizado. O Núcleo Lusófono é muito grato pela discussão frutífera e ajustará o programa/atividades para 2022 de acordo. O Aglomerado Lusófono está pronto para apoiar de fortalecimento institucional para o cumprimento dos requisitos de transparência.

Você pode ouvir a gravação do evento clicando aqui (em português).

Também compilamos aqui (em inglês) todos os eventos paralelos da PATPA.

 

 

 

COP26: From BUR to BTR: Challenges and opportunities for Lusophone Countries

COP26 may be over, but climate transparency is more relevant than ever. Among many transparency-related side events at this year's COP26 in Glasgow, the Lusophone Cluster organized a side event at the the BENELUX/EIB Pavilion at COP 26 on Saturday, November 6th from 14:45 - 16:00 (GMT+1).

The hybrid session offered a discussion on the low number of BURs submitted so far in Lusophone countries and the process of supporting the transition to the BTRs. It was also meant to hear countries experiences and suggestions to get guidance on how the Lusophone Cluster could further support countries in the process in the upcoming years. 

After a warm welcome by Geert Fremout (Belgium Government), the moderator Carlos Moniz (UNFCCC Focal Point of Cape Verde) gave an overview on the advances and current status of each Lusophone country on NC and BURs. Especially Angola admitted it’s NC just one day before!

Eduardo Santos (Director of Portuguese Agency for Environment, APA) joined virtually and highlighted in his presentation the relevance of having continuity of the teams that prepare the reports to avoid losing track records. In addition, Santos said that because Portugal is part of the European Union and Annex I of the UNFCCC developed countries, the country needs to present the same information to different users. Therefore, the agency aligns processes and calendar to periodically present the necessary information.

Lidiane Melo (Ministry of Science, Technology and Innovation, Brazil) stressed the importance of international cooperation for Brazil to prepare the documents provided for under the United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) and the Paris Agreement. According to Melo, the main challenge of the new report will be to prepare a national inventory every two years. Due to the size of the country, the Land Use, Land Use Change and Forestry (LULUCF) sector, which is one of the five inventoried sectors, is the most challenging.

João Tchedná (President of the National Institute of Meteorology of Guiné Bissau) exposed the national experience in the elaboration of the first BUR and the National Communication. He emphasized the involvement of various sectors in the design of the documents, support of data availability and the participation of experts. Stressing also the important CHD in the ICA Mock Process.

In addition to sharing country examples and experiences, the discussion also emphasized the importance of formats/platforms such as the Lusophone Cluster for informal exchange and sharing of experiences from other countries to promote mutual learning. The importance of training the local team was particularly emphasized, while at the same time the process should be better institutionalized.

The Lusophone Cluster is very grateful for the fruitful discussion and will adjust the program/activities for 2022 accordingly. The Lusophone Cluster is ready to support.

You can listen to the recording by clicking here (in Portuguese).

We also compiled all PATPA Side Events here (in English).